06 julho 2010

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Pulgas

Pulgas

Existem cerca de 1900 espécies de pulgas no mundo. No entanto somente uma preocupa a maior parte dos donos de animais: Felis Ctenocephalides, a pulga do gato. Esta é a pulga que nós encontramos nos nossos animais de estimação (gatos, cães, coelhos, e outras espécies) em 99,9% dos casos e a fim de compreender como controlar os danos causados por este animal minúsculo, devemos aprender tudo que pudermos sobre ele.

Que tipo dos danos podem as pulgas causar?
Seria um erro grave pensar simplesmente na pulga como um incómodo. Uma infestação grave por pulgas pode ser letal, especialmente nos animais menores ou mais novos. A pulga do gato não é de forma alguma seletiva sobre o seu anfitrião. As circunstâncias causadas através de infestação por pulgas incluem: Dermatite alérgica da Pulga (lembre-se, as pulgas não fazem animais terem comichão a menos que haja uma alergia da dentada da pulga, anemias e parasitoses). A maioria de proprietários de animal de estimação não têm nenhuma idéia que as pulgas podem matar. Bastantes pulgas podem causar uma perda lenta mas ainda perigosa para a vida, de sangue.
Este é especialmente um problema para os gatos idosos para os quais são permitidos passeios no exterior e gatinhos pequenos. Estes animais não sabem fazer bem a sua higiene e estão frequentemente debilitados por outras doenças. A última coisa com que um animal de estimação geriátrico necessita se preocupar é com uma infestação fatal por pulgas e é especialmente importante que estes animais estejam bem protegidos.
Considere também que, em aproximadamente 90% dos casos onde o proprietário nos diz o animal de estimação não tem pulgas, nós encontram pulgas óbvias durante a consulta.
Mitos sobre as pulgas
O meu animal de estimação não pode ter pulgas porque vive dentro de casa. As pulgas prosperam especialmente bem nas temperaturas amenas das casas.
O meu animal de estimação não pode ter pulgas porque se houver alguma pulga estariam mordendo os donos e a sua família. Esta pulga prefere definitivamente não se alimentar do sangue humano a menos que seja absolutamente necessário. No geral, as pulgas do adulto consideram o sangue humano como uma última escolha e os seres humanos tendem a não ser mordidos a menos que os números da população da pulga sejam elevados.
Nós não temos pulgas porque nós temos somente chão de madeira. As pulgas reproduzem-se nas falhas entre as placas de chão de madeira.
O meu animal de estimação não pode ter pulgas porque eu as veria. Não pode-se esperar ver as pulgas pois os animais, através da lambida, as afastam das zonas mais expostas. Às vezes tudo que nós vemos é a doença característica da pele.

Fases do ciclo de vida da pulga
Existem quatro fases do ciclo de vida da pulga e é importante saber quebrar este ciclo em mais de uma delas.
O OVO, em qualquer altura, representa aproximadamente um terço da população da pulga. A pulga fêmea adulta coloca até 40 ovos diariamente. Os ovos são colocados no anfitrião de onde caem no meio ambiente. Os ovos incubam melhor em humidade elevada e nas temperaturas de 20 a 27 graus.
As LARVAS representam 57% das população de pulgas. As larvas são como as lagartas pequenas que rastejam em torno das pulgas que estão geralmente em sua vizinhança.
As PUPAS representam somente 8%. Este estágio de pupa é muito difícil de eliminar. O casulo é pegajoso e escolhe prontamente a poeira e a sujeira. Dentro do casulo as pupas estão transformando-se na pulga adulta com que nós estamos familiarizados.
A PULGA adulta não emerge automaticamente de seu casulo. Pode manter-se no casulo até que detecte um hospedeiro próximo. As crisálidas maduras podem detectar as vibrações de um hospedeiro detectando o dióxido de carbono, e certos padrões do som e da luz. Na ocasião adequada ele emerge do casulo, com fome e ansioso para encontrar um hospedeiro. Uma vez que encontra um hospedeiro, nunca sairá do mesmo por sua vontade e se separados, morrerá somente em algumas semanas sem uma refeição do sangue. A pulga fêmea começa a produzir ovos dentro de 24-48 horas de sua primeira refeição do sangue e colocará ovos continuamente até que morra. A extensão de vida média da pulga do adulto é 4-6 semanas.

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Leucemia felina

Leucemia felina

A leucemia felina ou FeLV, como é abreviadamente conhecida, é causada por um grupo de vírus denominado retrovírus, mais especificamente da família Oncornavirinae que acomete os gatos, sendo transmitido principalmente pelo contágio. Para citar a importância desta enfermidade nos Estados Unidos, quando são excluídas as lesões traumáticas, as moléstias associadas à leucemia felina passam a ser a causa principal de mortes nos gatos de companhia.
O vírus da leucemia felina infecta as células sangüíneas do gato doméstico, provocando assim várias patologias, cada uma delas com características próprias segundo o tipo de células acometidas.
Vários são os sintomas que os gatos podem apresentar, dependendo do tipo de retrovírus em questão (existem vários subtipos de retrovírus causadores da leucemia felina), mas os principais sintomas que podem ser descritos são os seguintes:
- Os retrovírus freqüentemente são oncogênicos (promovem o aparecimento de tumores ou neoplasias), exibindo um padrão consistente de indução para leucemia e linfoma.
- Propiciam que os linfonodos submandibulares fiquem infartados (aumentados de tamanho), geralmente acompanhado de febre e inapetência.
- Causam imunossupressão ou queda de resistência no gato infectado provocando sintomas de rinite (inflamação da mucosa nasal), fraqueza, anemia e predisposição para infecções de agentes oportunistas.
- Provocam alterações na reprodução, causando infertilidade nos gatos e abortos nas fêmeas. Os gatinhos que chegam a nascer, geralmente acabam se infectando e morrem nas primeiras 2 semanas de vida, desidratados e hipotérmicos (com baixa temperatura corpórea).
- Causam poliartrites (inflamação de diversas articulações) de forma progressiva e crônica.
- Promovem lesões renais (glomerulonefrites).
- Causam graves lesões oculares.

O reservatório da leucemia felina na natureza normalmente é o gato assintomático (aqueles gatos que possuem o vírus, mas não manifestam a doença) com características de estar persistentemente virêmico (possui o vírus causador da leucemia circulante no organismo).
O contágio freqüentemente exige um contato prolongado e íntimo entre os gatos e se dá geralmente através da saliva infectada através dos recipientes de alimento e água contaminados, através dos cuidados que os gatos habitualmente têm de se lamberem e lamberem-se uns aos outros e também através das brigas comuns que ocorrem entre os animais na demarcação de território.
Uma vez desencadeada a enfermidade, ela é letal, portanto não existe um tratamento específico. O tratamento é apenas paliativo e só serve para retardar o desfecho fatal, por isso discute-se a validade de um tratamento para esta patologia. Inclusive, como agravante, os animais infectados ainda servem como reservatório do vírus, podendo contaminar outros gatos sadios que convivam com o gato infectado.
Atualmente existem testes diagnósticos específicos e modernos, os quais detectam a presença da leucemia felina de forma rápida e confiável. O mais comum é o teste de ELISA, o qual detecta com precisão até os gatos com fracas infecções. Entretanto existem aqueles gatos sadios que podem dar um teste de ELISA positivo para leucemia. Isso ocorre porque eles podem estar passando por uma infecção regressiva transitória. A diferenciação entre o gato portador imune e o animal com infecção transitória ou persistente precoce (início da doença) se concretiza pela repetição dos exames.
A leucemia felina e a imunodeficiência felina (FIV) são enfermidades que apresentam sintomas semelhantes e ambas causadas por retrovírus. A melhor maneira de determinar o estado retroviral do gato é testar as duas enfermidades. Um diagnóstico precoce é muito importante para que se tomem providências imediatas com o intuito de evitarmos a disseminação dessas doenças, pois em ambas não há cura.
A Policlínica Veterinária de Cotia dispõe de um kit de teste de ELISA para este tipo de diagnóstico precoce, em que seu gato pode ser testado tanto para leucemia felina como para imunodeficiência felina em apenas alguns minutos, durante uma consulta.
Como primeira medida preventiva recomenda-se que este teste de ELISA seja incluído no programa de profilaxia de rotina de todos os gatos sadios. Outra medida preventiva inclui a vacinação anual dos gatos com uma vacina muito eficaz para este fim, a vacina Quíntupla Felina, a qual protege os gatos contra panleucopenia felina , rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose felina e leucemia felina. Convém salientar que para a imunodeficiência felina ainda não existe vacina.
A Policlínica Veterinária de Cotia tem à disposição vacinas eficazes para este fim, vacinas estas que devem ser aplicadas preventivamente nos gatos filhotes, a partir dos 60 dias de idade e em 2 doses repetidas mensalmente. Em gatos adultos, a vacina Quíntupla Felina é feita anualmente em apenas uma dose, sendo que a mesma pode ser aplicada no mesmo dia em que for feita a anti-rábica.

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Aids felina

Aids felina

Passados 22 anos da descoberta do vírus responsável pela SIDA dos gatos, o European Advisory Board on Cat Diseases (ABCD) publicou as primeiras directrizes europeias acerca desta doença viral.
Entre as recomendações, a instituição adverte que os gatos não devem ser eutanasiados devido apenas à contracção do vírus. Segundo o ABCD, o isolamento, as visitas regulares ao veterinário e o tratamento associado a medicamentos antivirais são a forma mais eficaz de lidar com a situação.
O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) é uma das doenças mais mortais nos gatos. Afecta exclusivamente os felinos, ou seja não é transmitida aos humanos ou outros animais de estimação, mas actua de forma idêntica à estirpe humana, o HIV. Talvez devido ao desconhecimento da doença e à carga negativa que carrega, são numerosos os abandonos de gatos depois de um diagnóstico positivo. Na verdade, os gatos infectados podem partilhar a casa com os donos durante anos, até que os primeiros sintomas se façam notar.
A forma mais comum de transmissão do vírus é através de dentadas, em que a saliva entra em contacto com o sangue. Ainda em estudo está a possibilidade de transmissão através do contacto sexual, embora durante o mesmo aja frequentemente dentadas do macho na fêmea, aumentando o risco de transmissão. As mães infectados podem transmitir a doença aos filhos, mas a transmissão depende da carga viral da mãe durante a gravidez.
O FIV desenvolve-se por fases e durante grande parte do tempo, o gato não manifesta sintomas de qualquer infecção. Numa primeira fase, o gato pode manifestar febre sem razão aparente, mas pode também não evidenciar qualquer sintoma. Numa segunda fase, o número de linfócitos começa a diminuir, mas o gato permanece assintomático. Os gatos aparentam assim estar saudáveis. Nestes estado, podem contudo transmitir a doença a outros felinos. A terceira fase está associada ao aparecimento dos primeiros sintomas, em que o gato pode perder peso e alterar o seu padrão de comportamentos. Geralmente a primeira fase manifesta-se alguns meses após a infecção e dura sensivelmente dois meses. As outras fazes podem durar meses ou anos.
Na quarta fase os sintomas começam então a manifestar-se de forma mais recorrente. Com a destruição das células de defesa, os gatos ficam vulneráveis perante os vírus, incluindo os mais fracos, tais como os responsáveis por uma simples constipação. Os sintomas do FIV começam então a manifestar-se através da ocorrência frequente de infecções, algumas até pouco usuais, que em estado saudável seriam facilmente combatidas pelo gato: gengivites, estomatites, otites, infecções respiratórias, etc.
A última fase corresponde ao Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Com o sistema imunitário arrasado, o gato tem já pouco tempo de vida, apenas alguns meses. Mas os avanços médicos vão permitindo cada vez mais a extensão deste prazo. Fulminante parece ser a combinação de FIV e FeLV (leucemia felina).
O FIV afecta gatos de todas as idades, mas os estudos realizados neste campo indicam que a doença manifesta-se geralmente em animais com idade superior a cinco anos, com tendência a surgir cada vez mais tarde na vida do gato.

Diagnóstico
O teste a este vírus é feito através da análise do sangue. A existência de anticorpos específicos faz com que o teste dê positivo a FIV, mas podem ocorrer falsos positivos ou falsos negativos e os testes feitos nas clínicas devem ser sempre repetidos em laboratório. Gatos até aos seis meses podem ter estes anticorpos provenientes do leite materno da mãe, do qual literalmente bebem a protecção contra as doenças. Gatos em fase terminal podem originar falsos negativos devido à inexistência de anticorpos.

Tratamento
A ABCD recomenda o isolamento dos gatos de outros felinos. Não só porque os gatos infectados podem transmitir a doença aos gatos saudáveis, mas porque os gatos com FIV devem estar o mais protegidos de outros vírus que possam constituir infecções secundárias. Este isolamento não se aplica contudo aos donos que não correm qualquer perigo por estarem em contacto com o gato. O isolamento dos donos pode contribuir para o aparecimento de stress ou depressão que acelera o avanço da doença.
O veterinário deve acompanhar o caso e prescrever o tratamento adequado, que não é uma cura. A solução passa por tratar as doenças oportunistas e estimular o sistema imunitário do animal. A ABCD aconselha alguma ponderação na utilização de antivirais, mas afirma que existem alguns com efeitos positivos.
O gato deve ser vigiado pelo dono e seguido de perto pelo veterinário através de consultas semestrais. A ABCD recomenda a monitorização do peso e testes laboratoriais periódicos. Qualquer pequeno sintoma pode tornar-se numa doença grave, por isso é importante estar atento.
Em 2002 foi lançada nos Estados Unidos uma vacina para combater o FIV, mas tem-se gerado muito polémica acerca desta forma de prevenção. Por um lado, a eficácia da vacina não é total, uma vez que foi trabalhada com base em duas clades A e D. Em Portugal, segundo a ABCD, o subtipo mais comum é o B. Por outro lado, os gatos passam a acusar sempre positivo a FIV, ficando sem se saber se o resultado se deve à administração da vacina ou à presença da doença. O ABCD não recomenda a utilização da vacina na Europa, uma vez que a vacina ainda não foi testada tendo em conta a situação específica desta região.

Prevenção
Como a FIV está associada a lutas entre gatos, onde são trocadas dentadas e abertas feridas, a castração do animal reduz o risco de contágio, segundo a instituição. A castração atenua também a vontade de os gatos irem ter com fêmeas em cio e por isso o gato terá menos vontade de ir ao exterior. Caso consiga fugir de casa, como está castrado, as hipóteses de enfrentar gatos vadios são menores. A castração é aconselhada pela ABCD tanto para gatos infectados como para gatos saudáveis.
Para além disso, se já tiver gatos em casa não introduza outros sem antes os levar ao veterinário e despistar esta e outras doenças. Faça também os testes ao seu gato para que não seja este a transmitir alguma doença ao novo inquilino.
O vírus é pouco resistente se não estiver alojado num hospedeiro e por isso não são precisos cuidados especiais em relação aos objectos. Lavar os pratos de comida e água, tal como faz com os outros gatos servem para matar o vírus que tenha sido transferido.

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Sobre esporotricose

Sobre esporotricose
Há tempos os jornais cariocas O Globo e JB publicaram matérias sobre estudo liderado por Tania Maria Schunbach e Armando de Oliveira Schunbach, da Fundação Oswaldo Cruz, sobre a esporotricose, doença causada por um fungo e por eles chamada de "doença do gato". O tratamento dado ao assunto foi, como foi a própria pesquisa, apelativo e tendencioso.
Carta da médica veterinária Dra. Andrea Lambert aos jornais
Não se pode chamar a esporotricose de doença do gato! O gato é simplesmente uma das espécies entre as muitas que adquirem esta doença. A esporotricose é uma doença na qual o agente é o fungo Sporothrix schenckii, que é encontrado em plantas em várias partes do mundo. Muitas espécies, incluindo cavalos, gatos, cães, animais silvestrese o próprio homem podem adquirir esta doença através de pequenos ferimentos no contato com plantas contaminadas e a infecção ocorre quando há inoculação do fungo no tecido subcutâneo por meio de pequenos traumatismos.
O gato pode adquirir a doença através das plantas, brigas com outros animais e portanto quando infectado pode transmitir a esporotricose através de arranhões. Esta doença é conhecida por atingir jardineiros, floristas e agricultores e a infecção pode ficar limitada ao local de inoculação (esporotricose em placa) ou estender-se ao longo dos canais linfáticos proximais (esporotricose linfática).
O gato é um animal já perseguido e vítima de vários preconceitos e abordar um assunto como este de maneira tendenciosa só aumenta o preconceito contra o gatos e o abandono dos mesmos nas ruas e abrigos, piorando a situação. Medidas devem ser tomadas para o controle de qualquer epidemia, medidas profiláticas e com atendimento adequado das pessoas envolvidas, sem levar ao preconceito. Um maneira de evitar a contaminação dos gatos pela esporotricose é esterilizá-los para que não briguem nem saiam para a rua, e não se infectem com plantas contaminadas com o fungo. Foi importante o estudo realizado, até para controlar esta doença nas regiões onde ocorreram os casos e evitar que novos gatos e seres humanos sejam atingidos, porém deve se ter muito cuidado para evitar que mais uma vez esta espécie seja prejudicada, aumente a perseguição e os casos de maus tratos a que são vítimas. A esporotricose tem cura e quanto mais rápido for iniciado o tratamento, mais fácil é a cura. Cordialmente,
Andréa de Jesus Lambert, médica veterinária CRMV-RJ-4123

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